Quem não acreditava em lendas urbanas na Escócia, passou a pensar melhor antes de questionar a realidade dos causos populares. A descoberta de um mistério em Greenock, município da rica região escocesa de Strathclyde, assustou especialmente os mais céticos. Após muitos anos sendo considerado  um personagem mitológico da cidade, um homem devorador de ratos, conhecido como Catman, saiu do plano da fantasia para o real e passou a preocupar as autoridades.
  Se comportando como um animal, o homem sobrevive caçando ratos na escuridão, se locomove rastejando e não fala, apenas emite grunhidos. Com identidade desconhecida, é pouco acessível, tendo sido visto raras vezes pelos moradores. O departamento de saúde da cidade tentou localizá-lo, a fim de conseguir mais informações confiáveis sobre ele e como foi parar nas ruas, mas não obteve sucesso.
  Algumas hipóteses foram consideradas pela população. Uma delas é de que se trata de um marinheiro russo que chegou ao local nos anos 70, mas nunca conseguiu ir embora. Sem condições para se manter, resolveu morar nas ruas. A outra suposição defende que ele possa ser um mendigo que apanhou de uma multidão e ficou impossibilitado de andar.
  O Homem-Gato foi visto pela primeira vez por meio de um vídeo feito por um celular em 2000. Desde sua divulgação, o fato atraiu a atenção da mídia escocesa, mas poucos veículos conseguiram encontrá-lo. Em 2010, uma matéria foi publicada contando uma versão sobre a tal lenda do Homem-Gato, com base em depoimentos de pessoas que já o haviam visto. Segundo os relatos, ele tem "um rosto negro como nuvens escuras". Em 2011, um documentarista começou uma investigação para descobrir tudo sobre ele, mas o homem se recusou a falar na frente das câmeras e o documentário não durou muito. Foram apenas cinco minutos de imagens e perguntas sem respostas.  

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