BEIRUTE - O chefe da Coalizão Nacional síria, Ahmad Jarba, pediu nesta terça-feira (17) ao Conselho de Segurança da ONU que proíba o regime de Damasco de utilizar força aérea, mísseis, artilharia e armas químicas, em uma resolução sob o capítulo VII que preveja o recurso à força. O fim das "matanças de sírios só pode ser obtido detendo-se a máquina de guerra do regime, proibindo-a de de utilizar a aviação, os mísseis e a artilharia, e privando-a de suas armas químicas", declarou Jarba, dirigindo-se ao Conselho de Segurança. Jarba exigiu ainda que sejam tomadas "medidas sob o capítulo 7" da Carta das Nações Unidas, que prevê o uso da força. Estados Unidos, França e Grã-Bretanha querem que o Conselho de Segurança adote uma resolução "vinculante", que não descarte o recurso à força contra a Síria, caso o arsenal químico não seja destruído. O chanceler russo, Serguei Lavrov, disse nesta terça, porém, que a resolução da ONU "não estará sob o capítulo 7" da Carta da ONU, que contempla o uso da força. Segundo Jarba, que teve suas declarações divulgadas pela televisão Al-Arabiya, a inclusão do capítulo 7 na resolução "abrirá o caminho para uma solução à crise síria e permitirá lutar contra o extremismo e as organizações terroristas para chegar a um regime democrático que reconstruirá" o país.