Otan estuda manter até 12 mil soldados no país após 2014

Folhapress
22/02/2013 às 17:28.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:16

SÃO PAULO - A Otan estuda manter de 8.000 a 12 mil militares no Afeganistão após 2014, quando está prevista a retirada do efetivo da coalizão ocidental. Os soldados participarão em missões de formação e treinamento, além de apoio ao Exército afegão. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (22) pelo porta-voz do Pentágono, George Little, que está em reunião da aliança ocidental em Bruxelas. Ele diz, no entanto, que nenhuma decisão final foi tomada no encontro entre os integrantes.
 
Questionado sobre os números, o secretário de Defesa americano, Leon Panetta, afirmou, porém, que era prematuro fornecer números e que nada havia sido decidido a respeito. Ele desmentiu seu homólogo alemão, Thomas de Mazière, que mais cedo havia dito que o contingente era de americanos.

O presidente Barack Obama planeja manter os 352 mil soldados pelos próximos cinco anos, como uma forma de manter a segurança e convencer o governo afegão a não abandonar os combates contra o grupo armado Taleban. Caso isso seja confirmado, os membros da Otan teriam que arcar com um custo de US$ 6,5 bilhões (R$ 3,9 bilhões) anuais, dos quais US$ 5,7 bilhões (R$ 11,3 bilhões) seriam fornecidos pelos Estados Unidos. O montante é maior do que os US$ 4,1 bilhões (R$ 8,1 bilhões) gastos com os afegãos no atual estágio da guerra.

As tropas da Otan participam da guerra no Afeganistão desde 2001, quando os americanos ocuparam o país sob o pretexto de encontrar os autores dos atentados de 11 de setembro, em Nova York. A retirada dos militares é pedida pelos americanos e europeus, devido ao alto gasto com o conflito.

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