Pentágono nega que Estados Unidos tenham bombardeado bases de Assad na Síria

Estadão Conteúdo
09/04/2018 às 07:29.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:15
 (DREW ANGERER / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP)

(DREW ANGERER / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP)

Os Estados Unidos negaram ter bombardeado bases aéreas do governo da Síria na madrugada desta segunda-feira (hora local), de acordo com fontes no Pentágono ouvidas pelo jornalista Dion Nissenbaum, repórter especializado em Oriente Médio da agência Dow Jones Newswires e do Wall Street Journal.

Minutos antes, a TV estatal síria reportava supostos ataques a mísseis à base aérea militar de Tiyas, na província de Homs. A mídia aliada ao presidente sírio, Bashar Assad, alega que o bombardeio teria sido feito pelos Estados Unidos ou por Israel. Há relatos não confirmados de ao menos 12 mortos e 30 feridos.

A agência russa RT, ligada ao presidente Vladimir Putin, aliado de Assad, diz que o sistema de defesa antiaéreo da Síria "responde aos ataques" na base aérea em Homs.

A agência Associated Press também relatou, por meio de fontes, que o Pentágono negou qualquer participação no ataque.

O suposto bombardeio a Homs ocorre horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter alertado que os países que apoiam o regime de Assad "têm um preço alto a pagar". As declarações do líder americano ocorreram depois de ONGs sírias terem reportado que ao menos 40 pessoas morreram em um ataque a gás a regiões da cidade de Douma, nos arredores de Damasco, um dos últimos redutos rebeldes.

"O presidente Putin, a Rússia e o Irã são responsáveis por apoiar o animal Assad. Alto preço a pagar", escreveu Trump, em sua conta no Twitter.

Em 7 de abril de 2017, os EUA lançaram dezenas de mísseis contra a Síria em resposta a um ataque químico que deixou 80 mortos. (Equipe AE)
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Many dead, including women and children, in mindless CHEMICAL attack in Syria. Area of atrocity is in lockdown and encircled by Syrian Army, making it completely inaccessible to outside world. President Putin, Russia and Iran are responsible for backing Animal Assad. Big price...— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 8 de abril de 2018
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