Strauss-Kahn pagou US$ 1,5 milhão a camareira, segundo jornal francês

AFP
21/01/2013 às 09:57.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:50
 (AFP)

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PARIS - O ex-diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, pagou 1,5 milhão de dólares a Nafissatou Dialo, a camareira que o acusou de agressão sexual, segundo um acordo alcançado por eles em dezembro, afirma o semanário Journal du Dimanche (JDD).

Um acordo, por um montante confidencial, foi anunciado no dia 10 de dezembro pelo juiz americano Douglas McKeon, do tribunal do Bronx, em uma audiência que colocou um fim ao caso judicial.

O semanário francês fala de uma "indenização de um milhão e meio de dólares, uma quantidade confirmada por pessoas próximas a DSK".

A camareira "recebeu, na verdade, um cheque de pouco mais de 1 milhão de dólares, já que 30% do pagamento de DSK foi entregue aos seus advogados Wigdor Thompson", informa o JDD.

"É preciso acrescentar a esta soma a indenização paga pelo New York Post, tablóide do grupo Murdoch", acrescenta o semanário.

O caso

Nafissatou Diallo acusou o jornal americano, que havia se referido a ela como prostituta.

O semanário indica que as negociações entre os advogados das partes "começaram, na realidade, no dia 8 de agosto de 2012, depois que o pedido de imunidade apresentado pelo ex-chefe do FMI foi rejeitado".

Este acordo liberou definitivamente Strauss-Kahn do caso Diallo, 19 meses após o escândalo mundial que o obrigou a renunciar ao FMI e que colocou fim as suas ambições presidenciais na França.

Strauss-Kahn nunca precisará explicar o que ocorreu no dia 14 de maio de 2011 em seu quarto do hotel Sofitel de Nova York.

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