Wikileaks divulga documentos pirateados em ataque virtual à Sony Pictures

Agência Brasil
17/04/2015 às 09:29.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:40
 (Leon Neal/AFP)

(Leon Neal/AFP)

O portal Wikileaks publicou nessa quinta-feira (16) os documentos e e-mails da Sony Pictures que, no ano passado, foram supostamente pirateados por hackers norte-coreanos.

Na base de dados publicada pelo Wikileaks constam 30.287 documentos, 173 mil mensagens de correio eletrônico e 2.200 endereços de e-mail da Sony Pictures, a filial cinematográfica da multinacional japonesa. Os documentos podem ser agora pesquisados por nomes e palavras-chave.

Em comunicado, o fundador da Wikileaks, Julian Assange, garantiu que os registros divulgados mostram o funcionamento de "uma influente multinacional”.

“Esses arquivos são dignos de interesse e estão no centro de um conflito geopolítico. São do domínio público e o Wikileaks vai garantir que assim continuem”, afirmou.

A Sony respondeu com outro comunicado, condenando a divulgação do que considera serem informações privadas e não de domínio público. Para a empresa, o Wikileaks continuou o trabalho de piratas virtuais, que prejudicam os funcionários da empresa.

O vazamento de informações sobre a Sony começou no ano passado e, segundo o governo norte-americano, foi de responsabilidade de piratas virtuais do regime norte-coreano, em represália à estreia do filme The Interview, uma sátira ao líder da Corea do Norte, Kim Jong-un.

Os documentos revelados pelo Wikileaks contêm detalhes sobre a estratégia de pressão pública da Sony, as suas relações com políticos e estratégias de negócios em relação à concorrência.

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