Não tem como as empresas darem mais cota de sacrifício, diz vice-presidente da ACMinas

Maria Amélia Ávila
mvarginha@hojeemdia.com.br
06/04/2021 às 18:50.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:37
 (Fábio Ortolan )

(Fábio Ortolan )

Em Minas Gerais, quase 20% dos cerca de 120 mil funcionários dos setores de comércio e serviços perderam o emprego, impacto direto da pandemia na economia do Estado com as medidas restritivas para tentar conter o avanço da Covid-19.

Vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas), Marcos Brafman afirma que a situação é muito complicada já que 70% das empresas estão com sérios endividamentos e 60% com dificuldade de manter o negócio.

Com as medidas restritivas, que proibiram o funcionamento de comércio e do setor de serviços, os empresários não têm fluxo de caixa e capital de giro para ficar tanto tempo sem abrir as portas. “Não tem como as empresas darem mais cota de sacrifício”, explica.

Marcos Brafman acredita que há um atraso do governo federal em renovar algumas políticas adotadas no ano passado, como a Lei do Bem, um instrumento para manutenção das áreas de inovação e dos empregos, a redução da jornada de trabalho, e a revisão de impostos. “Só com essas medidas nós não teremos um 2021 perdido”, conclui o vice-presidente da ACMinas.

Acompanhe a entrevista na íntegra.  

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