Subiu para pelo menos 16 o número de mortes causadas pela passagem da tempestade Sandy na costa leste dos Estados Unidos. A tormenta atingiu a costa de New Jersey com ventos de 130 quilômetros por hora e fez Nova York ser invadida pela água do mar, que alcançou o nível recorde de 4 metros, inundando túneis, estradas, estações de metrô e derrubando o sistema elétrico.
Nessa segunda-feira (29), cerca de 6,2 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica na costa leste e boa parte da região sul de Manhattan ficou no escuro, segundo a principal empresa elétrica de Nova York.
A tempestade também forçou o presidente Barack Obama e seu rival republicano, Mitt Romney, a cancelar eventos de campanha. A eleição presidencial está marcada para 6 de novembro.
Antes mesmo de atingir terra firme, Sandy já não tinha mais o status de furacão, mas a distinção era puramente técnica, baseada em seu formato e temperatura interna porque a tormenta ainda gera ventos típicos de furacão. Na noite de segunda-feira, o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, pela sigla em inglês), com sede em Miami, classificava Sandy como ciclone pós-tropical.
Os mercados acionários dos EUA ficarão fechados pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira. A última vez em que a Bolsa de Nova York (NYSE, na sigla em inglês) foi forçada a fechar por dois dias seguidos por causa de fatores climáticos foi em 1888, quando a cidade foi atingida por uma nevasca. As informações são da Associated Press.
Número de mortes por Sandy sobe para 16 nos EUA

Inundação provocada pelo Sandy nas obras do Marco Zero, em Nova York
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