Na Praia do Cassino, só não vale apostar

Marcelo Ramos - Do Hoje em Dia
01/08/2012 às 08:26.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:00
 (Stock photos)

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Indicar a cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, como um destino obrigatório para se conhecer é um tanto exagerado. Mesmo que esteja localizada na confluência entre o Oceano Atlântico e a Lagoa dos Patos, que é a única conexão entre a capital Porto Alegre e o mar, onde se formam várias ilhas, a região é densamente explorada pela atividade portuária, o que promove um impacto negativo sobre o turismo. Mas perto dali, a exatos 21 quilômetros, o distrito do Cassino é uma boa opção para se conhecer o litoral sul do Brasil.

O distrito foi fundado no final do século XIX para ser um balneário dos funcionários da Companhia de Bondes Suburbanos da Mangueira e foi batizado de Cassino, já que ali funcionaria uma casa de jogos, que não saiu do papel devido à proibição do jogo em 1946. Mas a principal atração do Cassino é sua praia com 254 quilômetros de extensão que termina na foz do Chuí, na fronteira com o Uruguai.

Pela extensão, há diversas atrações como os vagonetes à vela, que são uma espécie de bondinhos tracionados pelo vento, que leva ao Molhe Oeste, uma grande barreira de contenção que protege as embarcações que se adentrem rumo a Rio Grande.

E com uma praia tão extensa, um passeio legal é locar um bugue para cruzar as areias para conhecer desde pequenas lagoas até destroços do navio Altair, que encalhou na costa há quase 40 anos.

Por ser uma região de veraneio, o distrito oferece boas opções de hospedagem, mas não espere encontrar estruturas como as dos resorts nordestinos. Para chegar lá é preciso parcimônia, já que é necessário voar até Porto Alegre e seguir até Rio Grande pela companhia local NHT, que utiliza aeronaves de pequeno porte. Ida e volta não saem por menos de R$ 1.500.

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