Neste início de ano, geração de empregos deve manter crescimento lento

Da Redação
primeiroplano@hojeemdia.com.br
02/01/2021 às 12:10.
Atualizado em 05/12/2021 às 03:49
 (Marcello Casal Jr/ABr)

(Marcello Casal Jr/ABr)

Com a retomada da economia nos últimos meses de 2020, o número de desempregados em Minas ainda está abaixo da média nacional, que fechou no trimestre encerrado em outubro com 14,1 milhões de pessoas desocupadas, o equivalente a 14,3% da População Economicamente Ativa (PEA), segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados no fim de dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No levantamento anterior, a taxa estava em 13,8%. O Estado, no entanto, até o trimestre encerrado em setembro – último dado por região disponibilizado pela Pnad -, contava com 1,39 milhão de desempregados, o equivalente da 13,3% da PEA. Segundo a diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidade de Trabalho da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), Amanda Siqueira Carvalho, passado o pior momento da crise, entre março e maio, decorrente da pandemia, alguns setores econômicos registraram, a partir de junho, uma melhora no desempenho com o cenário de abertura de postos de trabalho, como é o caso, principalmente, das atividades de comércio e serviços, que foram bastante impactadas pela pandemia. “Porém, a continuidade da retomada da economia deve acontecer de maneira devagar neste início de ano, tendo em vista o cenário de aumento dos casos de contaminação (por Covid), que implicam diretamente no funcionamento das atividades, somado ao fim do auxílio emergencial, que pode agravar o contexto de desemprego”, avalia. BrasilNo trimestre até outubro no país, houve um acréscimo de 931 mil pessoas à população desocupada, elevando a taxa em 0,5 ponto percentual. Segundo o IBGE, a população ocupada também cresceu no trimestre encerrado em outubro, chegando a 84,3 milhões. Esse contingente representa 48% das cerca de 175 milhões de pessoas em idade de trabalhar no país. A taxa de informalidade avançou no trimestre analisado e chegou a 38,8%, somando 32,7 milhões de trabalhadores. Nos três meses encerrados em julho, a taxa foi de 37,4%. A população com emprego formal no setor privado teve uma alta de 384 mil pessoas no trimestre que terminou em outubro, em relação ao trimestre finalizado em julho. Na mesma base de comparação, o grupo de empregados sem carteira assinada no setor privado aumentou 9%, o que em número absolutos representa 779 mil pessoas. O grupo de trabalhadores por conta própria teve a maior alta em números absolutos, com 1,1 milhão de pessoas a mais, o que equivale a 4,9% de aumento. Já o de trabalhadores domésticos não teve variação significativa. Segundo o IBGE, o número de trabalhadores ocupados cresceu no trimestre em quatro de dez grupamentos de atividades, na comparação com o período imediatamente anterior: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,8%), indústria (3,0%), construção (10,7%) e comércio e reparação de veículos automotores (4,4%). Em relação a 2019, o trimestre teve queda na ocupação em oito dos dez grupamentos analisados: indústria (-10,6%), construção (-13,7%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-11,2%), transporte, armazenagem e correio (-13,4%), Alojamento e alimentação (-28,5%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-4,0%), outros serviços (-20,4%) e serviços domésticos (-25,4%). *Com Agência Brasil

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