Novo filme de Vin Diesel vende 300 mil ingressos em um único dia

Estadão Conteúdo
09/11/2015 às 18:15.
Atualizado em 17/11/2021 às 02:24
 (Concorde Filmverleih GmbH/Divulgação)

(Concorde Filmverleih GmbH/Divulgação)

Está sendo o ano de Vin Diesel. O êxito planetário de Velozes e Furiosos 7 ainda podia ser creditado ao sentimento de perda dos fãs da série, atordoados pela morte prematura de Paul Walker. Somente no Brasil foram quase 10 milhões de espectadores - exatamente 9.825.844 espectadores. Quantos filmes não fazem nem 74 mil necessários para arredondar a cifra? Já no caso de O Último Caçador de Bruxas, o sucesso deve-se única e exclusivamente ao carisma de Vin. O filme dirigido por Breck Eisner fez mais de um milhão de espectadores no Brasil, no primeiro fim de semana. Num único dia - sábado, 31 de outubro, Dias das Bruxas -, Último Caçador vendeu mais de 300 mil ingressos.

É sucesso para ninguém botar defeito, mas nunca a crítica se dedicou com tanto afinco a desautorizar o público. O adjetivo mais generoso aplicado 'contra' o filme é que é previsível. Um crítico chegou a cravar - está tudo nele. Talvez tenha ajudado a construir o megassucesso. O trailer foi super-acessado na rede, mas pelo visto o público não ficou satisfeito com a 'súmula' e quis mais. Vamos logo dizendo que Último Caçador de Bruxas começa razoavelmente, senão bem, e que depois começam os problemas.

Na abertura - no prólogo -, Vin Diesel ainda vive na Idade Média. Chama-se Kaulder, é valentão e, face à peste negra que dizima comunidades, proclama que se trata de obra de bruxas. À frente de um grupo de homens destemidos como ele, Kaulder mata a bruxa que considera responsável pela hecatombe que assola a humanidade.

Antes de morrer, ela lança sua maldição. Kaulder vai viver para sempre e, imortal, verá todos seus entes queridos morrerem. Um corte de 600 anos transporta o herói para a era atual, onde Kaulder segue caçando bruxas, agora como integrante de uma sociedade secreta. O curioso é que ele atravessou os séculos sempre assessorado e protegido por um certo 'dolan'.

O 36º Dolan acaba de morrer - uma participação dispensável (para o prestígio do ator) de Michael Caine. É logo substituído pelo 37º da linhagem, interpretado por Elijah Wood, o Frodo da trilogia O Senhor dos Anéis. Como o Dolan anterior morreu em circunstâncias que apontam para a intervenção de alguma bruxa, a caçada recomeça.
 

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