'O novo normal': congresso apresenta os rumos da educação superior no período pós-pandemia

Da Redação
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13/07/2020 às 20:58.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:01
 (Reprodução/CNU)

(Reprodução/CNU)

Um mundo cada vez mais digitalizado e com grandes mudanças na educação. Este é um dos assuntos abordados no I Congresso Interinstitucional e Multidisciplinar O Novo Normal, que teve abertura nesta segunda-feira (13) com transmissão do Canal Universitário de Belo Horizonte.

Promovido pelas Faculdades Promove e Kennendy, de Belo Horizonte; Novo Milênio, do Espírito Santo; e UniSant'Anna, de São Paulo, o congresso irá oferecer 107 atividades até o dia 24. Ao todo, serão mais de 180 convidados, entre palestrantes e debatedores.

O empreendedor social e fundador da Funorte, Ruy Muniz, é um dos palestrantes do evento e abriu o primeiro dia de congresso. O professor destacou que, apesar das mudanças profundas na sociedade, algumas forçadas pela pandemia, o poder de readaptação do ser-humano é o diferencial para encarar o que é chamado de “o futuro do ensino superior, um novo normal”. 

“Não sobrevivem os mais fortes e sim os mais adaptáveis. O mundo está digitalizando. Antes da pandemia, 10%, 15% do mundo era digital, e 80%, 85% era analógico. Agora, todos os setores - medicina, a saúde, a educação, o sistema bancário, alimentação - mudaram, digitalizaram. O novo normal é ser digital, todo mundo usar a tecnologia”, destaca Ruy Muniz, que acredita em mudanças significativas na educação.

Apesar das dúvidas e questionamentos sobre a nova realidade no ensino superior no período pós-pandemia, Ruy Muniz observa com otimismo o novo cenário que surge. Para o empresário, alunos e professores passarão por um momento de readaptação. 

“A educação com aulas remotas, digitais, sincrônicas não terá retrocesso. Vai mudar o papel do professor, do aluno, dos prédios escolares. Esperamos muita mudança. Vai crescer muito o número de alunos, as oportunidades. Não vai crescer de forma presencial, e sim na modalidade à distância, remota. A incerteza de professores e alunos vai passar. O papel do professor será mais de mediador, orientador, curador do conhecimento que está aí no mundo digital. Vamos ter condições de desenvolver muito mais produtos do que tínhamos na modalidade presencial”, explicou. 

Mudança acelerada

Para o diretor-geral das Faculdades Promove, Dante Cafaggi, a pandemia acelerou um processo na educação superior que aconteceria em, pelo menos, dois anos.  “Nossas escolas já estavam bem equipadas e com instrumentos necessários para oferecer aos alunos tudo que era necessário para assistir as aulas remotamente. Quando passar a pandemia, o professor continuará sendo o dirigente do aluno, aquele que vai iluminar o caminho, mas com mais condições de ensinar melhor”, ressaltou Cafaggi.

Também participaram do primeiro dia do congresso o mestre em Direito e diretor acadêmico da Faculdade Novo Milênio, Emerson Luiz de Castro; a pedagoga, advogada e gestora de ensino superior, Elaine Fagundes Silva; e o reitor da UniSant'Anna, Natanael Aleva.Reprodução/CNU 

Além do “novo normal” na educação, serão abordados nos próximos dias temas como gestão de crise e finanças, saúde mental, e-games, gastronomia e tendências do mercado de estética e cosmética.

As inscrições para participar dos cursos, palestras, debates e workshops estão abertas e podem ser feitas neste link. Após a conclusão de cada oficina, o participante receberá um certificado.

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