Operação apura crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro com rombo de R$ 6 mi ao Estado

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
28/09/2018 às 12:47.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:41
 (MPMG/Divulgação)

(MPMG/Divulgação)

O Ministério Público, a Polícia Civil e a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) deflagram, nesta sexta-feira (28), a Operação Irmandade para combater crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro supostamente praticados por comerciantes de gás e bebidas de São Tiago, cidade localizada na região Sudoeste de Minas. Conforme a SEF, o prejuízo com o esquema ilegal é estimado em R$ 6 milhões.

Para combater a irregularidade, 36 policiais civis, 28 servidores da SEF e dois promotores de Justiça cumpriram quatro mandados de prisão preventiva e temporária. Os alvos foram dois irmãos que seriam responsáveis pelas fraudes, além de dois funcionários deles. A força-tarefa também cumpriu seis mandados de busca e apreensão em São Tiago e um outro em Guarulhos (São Paulo).

Prejuízo

Conforme o MP, a operação ocorreu para desmantelar um esquema fraudulento na comercialização de gás e bebidas que funcionava por meio de empresas de fachada criadas para fornecer notas fiscais “frias” e créditos de ICMS para os reais compradores das mercadorias negociadas. Segundo as investigações, além da compra e venda com documentos fraudulentos, parte das transações era realizada clandestinamente, sem nota fiscal. 

As apurações tiveram início a partir da notícia de movimentações financeiras atípicas entre contas bancárias de alguns dos laranjas envolvidos, movimentadas pelo real proprietário das empresas de gás e bebidas investigadas, por meio de procuração. O MP suspeita da existência de um esquema ainda maior, que inclui contribuintes “fantasmas” sediados em outros estados.

As investigações apontam, ainda, que só a revendedora de gás envolvida na fraude causou a Minas prejuízo superior a R$ 2 milhões, tendo a SEF estimado em mais de 6 milhões o prejuízo suportado pelo Estado devido ao esquema. Conforme apurado, os valores obtidos com o crime eram ocultados em contas bancárias de terceiros e utilizados depois para adquirir, principalmente, veículos e imóveis.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por