Papa diz que educação e emprego é saída para evitar que jovens se radicalizem

Estadão Conteúdo
27/11/2015 às 10:31.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:06
 (Divulgação/Deezer)

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O papa Francisco disse nesta sexta-feira (27) que a maneira de evitar que jovens se radicalizem para lutar com grupos extremistas é fornecendo educação e emprego. "Se um jovem não tem nenhum trabalho, que tipo de futuro que ele ou ela terá? É aí que a ideia de ser recrutado começa a aparecer", disse o papa.

Em seu último evento público em Nairóbi, capital do Quênia, Francisco pediu para que as pessoas tentem impedir que seus amigos e familiares sejam seduzidos por ideologias radicais que os fazem querer deixar seus entes queridos e participar de grupos extremistas.

Os quenianos formam o maior contingente de combatentes estrangeiros na Somália do grupo extremista Al-Shabab, ligado a Al-Qaeda, que tem realizado uma série de ataques no Quênia. Existe também o Boko Haram, que recebe o apoio da Al-Qaeda.

Francisco exortou também que os jovens quenianos resistam à tentação da corrupção, comparando-a com o açúcar: "você desenvolve um gosto por ela, mas é, em última instância, terrível para você", afirmando que a corrupção não é apenas na política, mas sim "em todas as instituições, incluindo casos no Vaticano". O Vaticano tem sido sacudido por revelações recentes em dois novos livros que detalham a péssima gestão e o desperdício.

Falando no estádio Kasarani em Nairóbi, o papa denunciou as condições de moradores nas favelas, dizendo que o acesso à água potável é um direito humano fundamental e que todos devem ter moradia digna e adequada, um sistema de saneamento básico, coleta de lixo, energia elétrica, bem como escolas, hospitais e instalações desportivas. Fonte: Associated Press.
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