Para Aécio, procuradoria deve investigar campanha de Dilma

Folhapress
22/08/2015 às 17:36.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:27

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), divulgou nota neste sábado (22) manifestando apoio à decisão do ministro Gilmar Mendes, um dos magistrados do Tribunal Superior Eleitoral, de pedir a investigação da campanha de Dilma Rousseff.    Mendes solicitou nesta sexta-feira (21) que a Procuradoria-Geral da República apure suposta prática de atos ilícitos para favorecer a então candidata do PT no ano passado. "Seria extremamente grave se os fortes indícios de utilização de dinheiro proveniente de desvios da Petrobras na campanha de reeleição da atual presidente, corroborados por delação premiada, não fossem devidamente apurados!", disse o tucano por meio de nota.    A oposição adotou a estratégia de tentar pressionar o Ministério Público a instaurar inquérito sobre o caso e aposta na investigação para corroborar a estratégia de patrocinar um processo de impeachment da presidente Dilma.     O PT, por sua vez, reage. Afirma que o TSE já aprovou as contas da campanha, na qual o próprio Mendes foi relator, e que o ministro tenta criar um fato a serviço do PSDB, pois é próximo a diversos integrantes da cúpula tucana. "O Brasil confia que tanto a PGR quanto o TSE cumprirão seu papel constitucional, garantindo inclusive o amplo direito de defesa aos acusados, mas não se curvando a quaisquer tipos de pressão ou constrangimento", diz Aécio.    Em seu despacho, Gilmar Mendes sustenta que há vários indicativos de que "o PT foi indiretamente financiado pela sociedade de economia mista federal Petrobras [o que é proibido pela lei]. (...) Somado a isso, a conta de campanha da candidata também  contabilizou expressiva entrada de valores depositados pelas empresas investigadas."    Questionado sobre o pedido de Mendes, o ministro Edinho Silva (Comunicação Social), que foi coordenador financeiro da campanha de Dilma no ano passado, disse que "todas as contribuições e despesas da campanha de 2014 foram apresentadas ao TSE, que, após rigorosa sindicância, aprovou as contas por unanimidade".

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