Para CNBB, descriminalização das drogas agrava problema de dependência química

Estadão Conteúdo
27/08/2015 às 18:45.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:31

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil manifestou-se nesta quinta-feira (27) contrariamente à descriminalização do uso de drogas no País. Diante da discussão em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), a entidade divulgou uma nota argumentando que a não punibilidade poderia agravar o problema da dependência química. "A liberação do consumo de drogas facilitará a circulação dos entorpecentes. Haverá mais produtos à disposição, legalizando uma cadeia de tráfico e de comércio", avalia a entidade.

A discussão no STF foi interrompida na semana passada, diante de um pedido de vista do ministro Luiz Fachin. A expectativa é que a discussão seja retomada em setembro. O presidente da CNBB, Sérgio da Rocha, disse estar convicto de que uma eventual liberação traria repercussão negativa na sociedade. Entre as consequências apontadas pela CNBB estaria o aumento significativo da demanda para tratamento de dependentes. Para a entidade, o ideal seria ampliar as campanhas de prevenção do uso da entorpecentes, associada à adoção de medidas para ampliar a educação, a oferta de emprego, cultura e esporte.
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