A Câmara Municipal aprovou em segundo turno, nesta sexta-feira (9), a participação de Belo Horizonte no Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar). O objetivo do grupo é permitir a de imunizantes contra a Covid-19.
O Projeto de Lei (PL) 71/2021 foi apresentado pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) em 10 de março. Além das doses contra o novo coronavírus, poderão ser adquiridos medicamentos, insumos e equipamentos para o enfrentamento da pandemia.
"A criação do consórcio fortalecerá o Sistema Único de Saúde (SUS), na medida em que todas as doses serão obrigatoriamente ofertadas à população de forma gratuita. Além disso, espera-se que o consórcio oportunize ganhos de escala, proporcionando vantagens para os municípios no que tange a preços, condições contratuais e prazos para aquisição de vacinas e outros insumos de saúde", justificou a prefeitura.
Na Câmara, o PL recebeu 37 votos a favor, nenhuma abstenção e nenhum contra. Agora, os parlamentares esperam que a redação final esteja pronta na próxima terça-feira (13). Em seguida, será encaminhado para sanção do prefeito Kalil.
Criado em 22 de março pela Frente Nacional de Prefeitos, o Conectar já reúne mais de 2,5 mil prefeituras de todo o Brasil e a intenção é adquirir 20 milhões de doses.
Em 5 de março deste ano, a iniciativa já contava com manifestação de interesse de 1.703 municípios, o que abrange mais de 125 milhões de brasileiros, cerca de 60% do total de habitantes do país.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que "fará todo o esforço para entrar em todo consórcio para compra de vacinas que existir".