Os servidores públicos da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que trabalham no setor de arrecadação dos tributos de competência do município, já têm uma meta para cumprir em 2015. Caso atinjam R$5,112 bilhões, receberão gratificações em seus salários.    A dinheiro extra, para incentivar os servidores a ficarem “mais atentos na fiscalização, no atendimento aos contribuintes e em suas demais funções operacionais” já é uma praxe na administração pública gerencial no Brasil, garante o secretário adjunto de arrecadação da PBH, Gilberto Silva Ramos. “É algo motivacional, para a pessoa buscar algo mais, ela tem uma parcela de participação”, reforçou.    A meta de R$5,112 bilhões representa cerca de 10% a mais do que o valor que foi estabelecido para o ano de 2014, de $ R$ 4,621 bilhões. No ano passado, os servidores cumpriram 100,56% do estabelecido, arrecadando R$ 4,647 bilhões e garantindo a “turbinada” nos contra-cheques. Entretanto, o secretário não informou de quanto é este aumento. “Depende do salário individual de cada um”, explicou.    O decreto que estabelece a meta é publicado anualmente e o de 2015 saiu sexta-feira no Diário Oficial do Município. Este montante deve entrar para os cofres da prefeitura por meio de transferências constitucionais referentes ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), à cota-parte do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e à cota-parte do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotivos (IPVA). 

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