A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (5), mais uma etapa da Operação Acrônimo. Agentes cumprem mandados judiciais de busca e apreensão em Brasília. Uma das ações ocorre no escritório da Odebrecht e na casa de um dos executivos da empreiteira na capital federal.
Viaturas da PF interditaram o endereço comercial da empresa. A operação investiga lavagem de dinheiro e tráfico de influência no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) e no Ministério do Desenvolvimento.
Pelo menos duas pessoas foram alvo de condução coercitiva. Ninguém foi preso. Além das buscas, a PF requisitou ao ministério documentos, que não foram identificados porque estão sob segredo de justiça.
A Operação Acrônimo, deflagrada em 2015, apura irregularidades no financiamento e na prestação de contas da campanha do governador de Minas, Fernando Pimentel, que foi indiciado pela PF sob suspeita de corrupção passiva, tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo o advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli, esta fase da operação não tem qualquer relação com o governador. “Sei que houve busca e apreensão na Odebrecht, em Brasília. Mas nenhum endereço visitado hoje pela Polícia Federal está relacionado com Pimentel”. Procurado, o Governo de Minas não se posicionou.