Lira prega pacificação e afirma que debate sobre voto impresso é falta de compromisso com o Brasil

Raíssa Pedrosa
rrezende@hojeemdia.com.br
08/09/2021 às 14:31.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:50
 (Fábio Rodrigues Pazzebom/ Agência Brasil)

(Fábio Rodrigues Pazzebom/ Agência Brasil)

Após declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), durante os atos que tomaram as ruas nessa terça-feira (7), feriado da Independência, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se pronunciou nesta quarta-feira (8), em reunião de plenária.

O parlamentar disse que a Câmara tem compromisso com o “Brasil real” e considerou discussões levantadas por Bolsonaro, com a do voto impresso, “crises que só fazem o Brasil perder tempo”. E frisou que as decisões tomadas pelos Poderes estão relacionadas à independência deles.

“Não posso admitir questionamentos sobre decisões tomadas e superadas, como a do voto impresso. Uma vez definida, vira-se a página”, disse.

Ainda sobre o voto, Lira exaltou a segurança das urnas eletrônicas. “O único compromisso inadiável e inquestionável que temos em nosso calendário está marcado para 3 de outubro de 2022. Com as urnas eletrônicas. São nas cabines eleitorais, com sigilo e segurança, que o povo expressa sua soberania”

Redes Sociais

O presidente da Câmara citou também a interferência e o peso das redes sociais nos acontecimentos políticos do país. E que “bravatas” no ambiente virtual e um "eterno palanque" impactam o dia a dia do Brasil de verdade. “O Brasil que vê a gasolina chegar a R$ 7, o dólar valorizado em excesso e a redução de expectativas. Uma crise que, infelizmente, é superdimensionada pelas redes sociais, que apesar de amplificar a democracia estimula incitações e excessos”, comentou.

“É hora de dar um basta a esta escalada, em um infinito looping negativo”, disse, se referindo aos diversos ataques provocados à Poder Legislativo pelo próprio presidente da república e seus apoiadores.

Diálogo

Lira disse também que a Câmara dos Deputados está aberta ao diálogo entre os poderes e “apresenta-se como um motor de pacificação”, e que a Constituição “jamais será rasgada”.

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