Polícia investiga se houve negligência em afogamento

Tiago Décimo
11/07/2012 às 20:45.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:30

Retornaram na tarde desta quarta-feira 911) a São Paulo os pais de Maria Eduarda Ribeiro Dantas, de 4 anos, morta na segunda-feira após se afogar em uma piscina no complexo hoteleiro Costa do Sauípe, em Mata de São João, litoral norte da Bahia.

Pela manhã, os pais foram à Delegacia de Praia do Forte, no mesmo município, mas não conseguiram prestar depoimento, por não haver delegado no local. A delegada interina Celina de Cássia Fernandes, à frente das investigações, não estava no posto por ter passado a madrugada em turno de plantão em Salvador.

A mãe da menina, Dagmar Ribeiro só foi ouvida pouco antes do embarque, no posto policial do aeroporto. O conteúdo do depoimento não foi divulgado. Não houve tempo, porém, para que o pai, Regisnei Dantas, contasse a sua versão para a ocorrência. Ele se comprometeu a voltar à Bahia para ser ouvido.

Os pais da menina afirmam que não havia salva-vidas na área onde a menina se afogou no momento do fato e que ela foi resgatada por um hóspede do complexo. Já o resort divulgou nota nesta quarta-feira na qual afirma que o salva-vidas que monitorava a região na hora da ocorrência estava a 25 metros do local onde a menina se afogou e demorou 20 segundos para começar o atendimento a ela. A polícia investiga se houve negligência no caso.
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