Polícia paraguaia mata três brasileiros ligados ao CV

Estadão Conteúdo
25/10/2018 às 14:27.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:25
 (Reprodução / Twitter)

(Reprodução / Twitter)

Três brasileiros que supostamente pertenciam à facção criminosa Comando Vermelho foram mortos na quarta-feira (24), pela polícia paraguaia após uma operação em uma casa em Puerto Franco, a 330 quilômetros de Assunção, na Tríplice Fronteira entre Paraguai, Brasil e Argentina.

O procurador Hugo Volpe, que acompanhou a operação, disse que a polícia entrou no local e que os ocupantes reagiram. "Um dos brasileiros mortos tinha um (fuzil) AK-47 em seu poder e outro, um AR-15 calibre 5.56. O terceiro estava com uma pistola", afirmou Volpe.

No local foram descobertas outras armas e cerca de 30 quilos de dinamite em gel, informou o ministro do Interior, Juan Ernesto Villamayor. Os brasileiros faziam parte de uma quadrilha que planejava resgatar Marcelo Pinheiro Veiga, mais conhecido como Marcelo Piloto, um dos chefes do Comando Vermelho. Veiga está preso no Agrupamento Especializado da Polícia em Assunção.

Villamayor explicou que a operação foi resultado de uma ação que monitorou, desde outubro, cinco pessoas que planejavam libertar um líder da facção preso no país.

A identificação dos mortos está sendo feita em parceria com a polícia brasileira. No Twitter, o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, elogiou a operação. "Seguimos combatendo o crime organizado em todas as suas expressões e lugares." Com agências internacionais.

Seguimos combatiendo el crimen organizado en todas sus expresiones y en todos los rincones! Felicitaciones a la Policía Nacional por el operativo en Presidente Franco!— Marito Abdo (@MaritoAbdo) 24 de outubro de 2018
Gracias a un operativo conjunto entre el Ministerio Público encabezado por los fiscales Alicia Sapriza y Hugo Volpe, y cuerpos de élite de la Policía Nacional, se logró desactivar un probable atentado en nuestra capital por parte de criminales del denominado Comando Vermelho. pic.twitter.com/V3qt6OJRku— Sandra Quiñonez Astigarraga (@SandraQuinonezA) 24 de outubro de 2018
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