Aliados tentam fazer ponte para atrair apoio do PSB de Marina

Estadão Conteúdo
06/10/2014 às 07:48.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:29

Aliados de Aécio Neves (PSDB) começam a esboçar uma lista de integrantes do PSB e do grupo político de Marina Silva a serem procurados para construir as pontes de uma declaração de apoio da candidata derrotada. Em 2010, quando disputou o Palácio do Planalto pelo PV, a ex-ministra preferiu não escolher entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Agora, os tucanos apostam que os ataques da campanha petista e o discurso mudancista de Marina vão levá-la a apoiar Aécio. O diretório paulista do PSB é um dos caminhos para atrair o partido de Marina. O presidente regional da sigla, Márcio França, foi eleito vice-governador ao lado de Geraldo Alckmin. Fora isso, o PPS, que apoiou a ex-ministra, é presidido por Roberto Freire, aliado tradicional do PSDB.

Outro alvo prioritário é o ex-tucano Walter Feldmann, conselheiro político de Marina. Em entrevista no sábado (4), Feldmann disse que o grupo se posicionará “ao longo da semana”.

A exemplo dos petistas, o PSDB também quer buscar o apoio da família de Eduardo Campos, que presidia o PSB nacional e morreu em agosto. Antes da apuração das urnas, pelo menos um integrante da campanha de Paulo Câmara, eleito governador de Pernambuco, teria indicado a disposição do grupo de apoiar o tucano no 2º turno. Um dos caminhos para essa ponte é o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), que era aliado de Campos quando este governava o Estado. O PSDB apoiou a candidatura de Câmara. Coordenador nacional da campanha de Aécio, o senador José Agripino Maia (DEM-RN) quer reunir o estafe do tucano para a busca de alianças para o 2º turno.

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