Câmara aprova MP para compra de vacinas contra Covid-19

Agência Brasil
10/11/2021 às 16:12.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:13
 (Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)

(Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)

A Câmara dos deputados aprovou nesta quarta-feira (10) a Medida Provisória (MP) 1059/21, que garante a continuidade das regras excepcionais para a contratação de serviços e a compra de vacinas, medicamentos e insumos destinados ao combate à pandemia do novo coronavírus. A matéria vai agora ao Senado.

As regras já constavam da Lei 14.124/21, sancionada em março, que criou um regime de exceção para as regras relacionadas às licitações e contratos públicos necessários à aquisição de bens e serviços direcionados ao enfrentamento da Covid-19. A lei previa que esse regime seria encerrado no fim de julho, mas que foi prorrogado pela MP.

Com a aprovação da medida, o regime de exceção valerá pelo período em que perdurar a declaração de emergência em saúde pública de importância nacional (Espin), em decorrência da pandemia, independentemente do prazo de execução dos contratos.

Na justificativa, o governo argumenta que a prorrogação seria imprescindível para a continuidade dos processos de aquisição de vacinas, insumos, bens e serviços destinados à vacinação.

Os deputados aprovaram o parecer da relatora, deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), que argumentou que a prorrogação “dá segurança jurídica a todas as ações contratuais” relativas ao combate da pandemia.

A deputada argumentou ainda que a prorrogação das regras de exceção vão ajudar a completar o esquema vacinal do país, atingindo mais de 70% da população brasileira prevista para ser vacinada.

“O ideal é que a vacinação seja realizada de maneira completa ao menos em um percentual da população que supere 70%, para que a imunidade coletiva, chamada por alguns de “imunidade de rebanho”, seja atingida e, assim, interrompida a transmissão sustentada do vírus”, argumentou.

A relatora acatou ainda uma emenda do deputado Jorge Solla (PT-BA), que autoriza recontratar, renovar ou prorrogar por um ano os contratos dos médicos intercambistas do Projeto Mais Médicos vencidos ou que irão vencer. “A atuação desses profissionais tem sido fundamental no controle da pandemia”, disse Zanotto.

Outro ponto aprovado, determina que o pagamento de produtos e serviços seja efetuado apenas ao contratado, vedado o pagamento a terceiro não integrante da relação contratual.

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