(CMBH/Divulgação)
A possibilidade de a Câmara Municipal de Belo Horizonte ganhar mais dois vereadores já nas próximas eleições, uma vez que a população da capital aumentou e bateu a marca dos 2,4 milhões de habitantes, suficientes para o Legislativo ter direito a 43 cadeiras, foi considerada desnecessária pelo presidente da Casa, Wellington Magalhães (PTN), mas não descartada. Após reunião da Mesa Diretora, realizada ontem, Magalhães disse que o assunto será discutido com as bancadas e se todos os vereadores aprovarem a criação das vagas, por unanimidade, um projeto será elaborado e colocado em pauta para votação. “Acho que não é o momento de trazer mais vereadores para a Câmara, mas serei o presidente que vai com a maioria, se todos assinarem a favor eu também assino”, afirmou. Pedro Patrus (PT) se diz contra a medida. Para ele, a Câmara já tem vereadores suficientes e a aprovação da abertura de duas novas vagas seria negativa, pois implicaria mais gastos. O custo de quatro anos de mandato, por vereador, é de R$ 5 milhões. Segundo Wellington, o orçamento do Legislativo de BH permite a criação de dois novos gabinetes. “O aumento seria de apenas 4%, então o orçamento comporta tranquilamente”, garantiu. O prazo para aprovação do projeto visando as eleições municipais de 2016 vence no dia 3 de outubro. Prioridades Para o presidente da Casa, neste momento, a prioridade é comprar um prédio maior para abrigar mais funcionários. “Pretendo fazer outro concurso público e adquirir um local próprio, não alugar como ocorre hoje”, destacou Wellington. De acordo com ele, são necessários também investimentos em informática.