Câmara Municipal de BH adota sistema de biometria após escândalo

Patrícia Scofield - Hoje em Dia
04/06/2013 às 07:28.
Atualizado em 20/11/2021 às 18:48

Depois de um mês embalado pelo escândalo na marcação do ponto do vereador Pablito (PSDB) enquanto o vereador estava viajando, como denunciado com exclusividade pelo Hoje em Dia, a primeira reunião de junho na Câmara Municipal, segunda-feira (3), contou com um sistema biométrico e três novas câmeras no plenário.

De acordo com o presidente da Casa, vereador Léo Burguês (PSDB), foram instalados cinco terminais de biometria e outros 36 serão alugados, ao custo total de R$ 4.980 por mês. Em relação às câmeras, o custo por unidade é de R$ 70. “Fizemos as contratações com aditivos a uma licitação existente e em até 30 dias sairá uma outra, que está em curso há nove meses. Até o final deste mês, a instalação dos 41 terminais biométricos será concluído”, explica Burguês.

Investigação

Se em termos de segurança houve novidade na Câmara, por outro lado, a apuração em relação ao possível autor da fraude caminha a passos lentos. O corregedor, vereador Autair Gomes (PSC), afirmou que não será possível apontar o culpado e que aguarda o trabalho final da Polícia Civil e do Ministério Público.

Nesta terça-feira (4), ele ouvirá servidores da Câmara responsáveis pelos sistemas de áudio e vídeo, e seguranças. “As imagens que temos não mostram nada e a questão mais próxima que temos para fechar o caso é a história dos três segundos de intervalo entre as marcações. Não dá para apontar nomes”.

Segundo o delegado-chefe da Divisão de Fraudes da Polícia Civil, Vicente Ferreira, não há um prazo para a apresentação do relatório final, mas isso deverá acontecer nos próximos dias.

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