Cocaína apreendida em helicóptero dos Perrella seria de uma quadrilha de Ponta Porã

Tatiana Moraes- Do Hoje em Dia
08/12/2013 às 18:49.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:39
 (PM/Divulgação)

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Uma quadrilha de tráfico internacional de drogas estaria por trás dos 443 quilos de pasta base de cocaína que foram apreendidos no helicóptero pertencente à empresa Limeira Agropecuária, da família do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD) e do senador mineiro Zezé Perrella (PDT).

A base da quadrilha seria em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, conforme consta no auto de prisão em flagrante emitido pelo juiz Jorge Orrevan Vaccari Filho, da 2ª Vara da Comarca de Afonso Cláudio, no Espírito Santo, no dia 26 de novembro. As informações são do portal G1, que teve acesso aos documentos.

O helicóptero com a droga foi apreendido em 24 de novembro pela Polícia Militar, na cidade de Afonso Cláudio, no Espírito Santo. A droga estaria avaliada em R$ 10 milhões, podendo chegar a R$ 500 milhões após preparada para consumo.

Conforme adiantou o Hoje em Dia, que teve acesso exclusivo a documentos da operação, uma das linhas de investigação aponta que um suposto “laranja” – comerciante de nome Hélio – teria comprado por R$ 500 mil a fazenda Tatagiba, onde a droga foi descarregada. O terreno, no entanto, valia R$ 300 mil, 40% a menos do que o valor pago.

Localizada na zona rural de São Domingos, entre Afonso Cláudio e Brejetuba, a fazenda de 11 alqueires teria sido adquirida há pouco mais 30 dias por um homem de Vila Velha, na Grande Vitória. O objetivo da compra era clara: usar o terreno como ponte para o tráfico.

O piloto do helicóptero, Rogério Almeida Antunes, era lotado na 3ª Secretaria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no cargo de agente de serviço de gabinete, mas foi exonerado. A indicação de Antunes para a Assembleia foi do deputador estadual Gustavo Perrella.

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