Defesa de Antônio Lamas diz que cliente não sabia destino de dinheiro do esquema

Daniella Jinkings - Agência Brasil
10/08/2012 às 19:13.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:22
 (Valter Campanato/ABr)

(Valter Campanato/ABr)

BRASÍLIA – A defesa de Antônio Lamas, réu no processo do mensalão, deve reforçar o argumento de que seu cliente é inocente dos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A absolvição dele já foi pedida pelo Ministério Público Federal (MPF) por falta de provas.

Antônio Lamas assessorava a liderança do PL, atual PR, na Câmara dos Deputados e é acusado de participar do esquema de repasse ilegal de dinheiro ao partido, realizando um saque em favor do então deputado presidente da legenda, Valdemar Costa Neto.

Antônio Lamas é irmão de Jacinto Lamas, que também é réu no processo do mensalão. Costa Neto é atualmente deputado pelo PR de São Paulo e responde pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A defesa de Antônio Lamas deve admitir que ele fez o saque e levou o dinheiro a Valdemar Costa Neto, porém, ele não sabia o que seria feito com o dinheiro. Além de Lamas, o ex-ministro de Comunicação da Presidência da República Luiz Gushiken também foi excluído da condenação por falta de provas.

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