Dilma defende no Congresso parceria para construir sustentabilidade fiscal

Estadão Conteúdo
02/02/2016 às 14:42.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:16
 (Antônio Cruz/ Agência Brasil)

(Antônio Cruz/ Agência Brasil)

Na mensagem ao Congresso, que será lida em plenário na tarde desta terça-feira (2), a presidente Dilma Rousseff dirá que quer construir com o Legislativo uma agenda que permita ao País transitar do ajuste fiscal para uma reforma fiscal, de forma que se construam melhores bases de médio e longo prazo para a sustentabilidade fiscal do Estado. Com isso, defende a presidente, poderá ser criado um cenário de maior confiança na economia brasileira.

Dilma irá reiterar ainda o apelo aos parlamentares para que recriem a CPMF e aprovem a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), assim como a reforma do PIS/Cofins e a do Simples Nacional. A questão do impeachment, tema em tramitação no Congresso, não será tratada na mensagem presidencial.

Esta será a primeira vez que Dilma, como presidente, irá entregar pessoalmente ao Congresso sua mensagem. Normalmente, o texto é levado pelo ministro da Casa Civil. No governo Lula, quando ocupava este posto, Dilma foi ao Congresso levar o texto. Com sua ida ao Legislativo, a presidente pretende fazer um gesto mostrando sua disposição para o diálogo com os parlamentares.

Em sua mensagem, Dilma destacará ainda o grave problema de saúde que o País enfrenta por causa da proliferação do Aedes aegypti e a necessidade de mobilização de toda a população para combater criadouros do mosquito. A importância de o Brasil sediar os Jogos Olímpicos e, mais uma vez, estar no centro das atenções do mundo por receber um grande evento esportivo, também estará destacada no texto presidencial.

Confira a galeria da abertura do ano legislativo:

Depois de citar várias medidas tomadas na preparação dos Jogos, a presidente lembrará que, para facilitar o fluxo de visitantes durante a competição, houve simplificação de procedimentos e, em alguns casos, até mesmo a dispensa de visto de turista para estrangeiros que entrarem no território nacional até setembro de 2016.

Um dos momentos esperados na visita de Dilma ao Congresso é como será seu encontro com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tem se portado como adversário público dela.
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