Em nota no site oficial, PP diz que segue 'coeso' e 'coerente'

Agência Estado
25/06/2014 às 17:42.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:08
 (Reprodução/Site/PP)

(Reprodução/Site/PP)

Em nota publicada nesta quarta-feira (25), na página do PP na internet, o partido anunciou, oficialmente, o apoio à candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Mais cedo, a convenção nacional da legenda terminou em tumulto, após a aprovação relâmpago de uma resolução conferindo à executiva nacional a decisão sobre a aliança de âmbito nacional.

Enquanto os dissidentes protestavam contra a resolução, o presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), fez uma breve reunião da executiva, que deliberou em favor da coligação com o PT. "O Partido Progressista segue coeso e caminha de forma coerente com sua proposta de continuar contribuindo para o desenvolvimento do país", diz o comunicado.

O texto da agremiação diz que a maioria decidiu que fará composições regionais, independentemente da coalizão nacional. Na nota, Nogueira ressalta "que a decisão foi tomada em comum acordo com a maioria e que a discordância de dois diretórios estaduais (MG e RS) faz parte do processo democrático".

O evento desta quarta-feira foi marcado pela divergência entre os que pregavam a manutenção do acordo com o governo Dilma e os que defendiam a aprovação de uma decisão pondo o PP na neutralidade na sucessão presidencial. A proposta de neutralidade e a candidatura própria do deputado Jair Bolsonaro (RJ) a presidente da República não entraram em votação, para a revolta dos dissidentes. O grupo estuda uma forma de impugnar a convenção.

Leia o comunicado na íntegra:

"O Partido Progressista, em Convenção Nacional realizada no dia 25 de junho de 2014, por maioria, decidiu para as próximas eleições, coligar-se, nos Estados, a um ou mais partidos, independentemente da composição de coligação para presidência da República.

Ainda para as eleições deste ano, a Executiva Nacional aprovou a proposta de apoiar a candidatura da atual presidente da República, Dilma Rousseff.

O presidente do partido, senador Ciro Nogueira, disse que a decisão foi tomada em comum acordo com a maioria e que a discordância de dois diretórios estaduais (MG e RS) faz parte do processo democrático.

O Partido Progressista segue coeso e caminha de forma coerente com sua proposta de continuar contribuindo para o desenvolvimento do país."
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