(Gustavo Baxter / NITRO)
Em um cenário em que quase metade dos eleitores de Belo Horizonte ainda não memorizou o número que pretende digitar na urna eletrônica, candidatos à prefeitura da capital vão apostar todas as fichas para fazer com que o eleitorado grave os algarismos. Além disso, a uma semana das eleições, os pretendentes ao Executivo municipal investem pesado nos três debates que acontecem de amanhã até a próxima quinta-feira.
“Vamos intensificar e reforçar o número em toda divulgação da campanha, principalmente em rádio e televisão. As pesquisas mostram nosso crescimento, e, com uma maior exposição de nossas propostas nessa reta final, principalmente por meio dos debates, chegaremos ao segundo turno”, explica o vice-prefeito de BH e candidato Délio Malheiros (PSD).
O candidato Alexandre Kalil (PHS), segundo colocado nas pesquisas, também vai reforçar a divulgação de seu número. O coordenador da campanha, Gabriel Azevedo, explica que o candidato não revidará aos ataques que vem sofrendo nos debates. “Outros candidatos resolveram partir para a violência eleitoral e não saíram do lugar. Alexandre Kalil está parecendo massa de bolo: quanto mais batem, mais cresce. Assim, não convém a ele mudar a estratégia”, explica.
A equipe do candidato João Leite (PSDB) afirmou apenas que “a estratégia segue a mesma: fazer debates propositivos, que ajudem o eleitor a conhecer nossas propostas e compromissos para a capital”.Divulgação PHS – Alexandre Kalil vai evitar rebater os ataques que vem sofrendo dos concorrentes
Caminhadas
O candidato Rodrigo Pacheco (PMDB) vai realizar mais caminhadas pela cidade e tentar se consolidar como uma via alternativa para o eleitor. “Vamos mostrar que somos os mais preparados para assumir a PBH, já que a população não deseja a continuidade do atual projeto nem quer embarcar em um projeto que demonstra radicalismo, que simboliza a desesperança”, afirmou.
O candidato Luís Tibé (PTdoB) também vai ampliar o corpo a corpo com o eleitor.
“Nessa reta final queremos humanizar ainda mais a campanha e mostrar que quem vota na nossa chapa, não vota apenas em um número, mas sim em uma nova forma de governar”, disse.