Fundo fornece linha de assistência financeira de R$ 6 bilhões a BTG Pactual

Agência Brasil
04/12/2015 às 09:50.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:12
 (reprodução/Bloomberg)

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O Banco BTG Pactual fez acordo com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para a obtenção de linha de assistência financeiro até o valor de R$ 6 bilhões, com disponibilidade imediata.

“A operação, aprovada pelo Conselho de Administração do FGC, conta com garantia constituída por parte da carteira de crédito do banco, fiança e recursos dos acionistas controladores, e serve ao propósito de fortalecer a liquidez necessária aos negócios da instituição”, disse o BTG, em nota.

O BTG Pactual enfrenta dificuldades depois da prisão do então presidente do banco, André Esteves, e do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), em desdobramentos da Operação Lava Jato. Eles são acusados de atuarem para obstruir a investigação e tentar fazer o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró desistir do acordo de delação premiada.

No último final de semana, Esteves renunciou aos cargos de diretor-presidente e de presidente do Conselho de Administração do BTG Pactual e da BTG Pactual Participations. De acordo com comunicado ao mercado, Persio Arida, que estava no cargo de presidente interino, assumiu a presidência do Conselho de Administração das instituições. Foram eleitos Marcelo Kalim e Roberto Balls Sallouti para o cargo e exercício conjunto, por ambos, das funções de diretor-presidente do Banco BTG Pactual e da BTG Pactual Participations

Na última quarta0feira, a agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota do banco BTG Pactual de grau de investimento para especulativo. Segundo a agência, o rebaixamento incorpora as dificuldades do banco em conservar a liquidez (recursos disponíveis), após a prisão de Esteves.

O FGC é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que tem entre suas funções a contratação de operações de assistência ou de suporte financeiro, incluindo operações de liquidez. O fundo também oferece proteção a depositantes e investidores, em caso de intervenção e liquidação extrajudicial e de reconhecimento, pelo Banco Central, do estado de insolvência de instituição associada.

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