Governador diz que abriu a 'caixa preta' das finanças de Minas e que 13º dos servidores é prioridade

Bruno Inácio
05/01/2019 às 19:30.
Atualizado em 05/09/2021 às 15:53
 (Omar Freire/Imprensa MG)

(Omar Freire/Imprensa MG)

O governador Romeu Zema (Novo) se mostrou preocupado com a não definição de uma escala de pagamento para os servidores estaduais, que até hoje não sabem como e quando receberão do 13º salário. Zema disse compartilhar a "indignação de todos que trabalharam e não receberam o que é seu por direito", em uma postagem no Facebook, neste sábado (5)

Em dezembro do ano passado, o ex-governador, Fernando Pimentel (PT), deixou os cerca de 620 mil servidores mineiros sem expectativa de receber o 13º. Alegando dificuldades financeiras e falta de recursos, a administração petista deixou a dívida para ser saldada em 2019.

A postagem de Zema foi feita após uma entrevista do governador ao programa "Globo News em Ponto", do canal a cabo "GloboNews". À emissora, Zema disse que o secretário da Fazenda de Minas, Gustavo Barbosa, ainda está levantando os dados para que um prazo seja dado tanto aos servidores quanto aos prefeitos que aguardam repasses de impostos devidos pelo Executivo estadual.

"Gostaria de lembrar que nós só tivemos acessos às senhas que nos permitem acessar esses dados antes de ontem, na quarta-feira (2), e queremos estar apresentando para os servidores públicos e para os prefeitos uma projeção", afirmou Zema.

O mandatário também disse que o13º será pago em parcelas, mas ainda em 2019.

 No Facebook, Zema também disse que compartilha do "sofrimento" dos trabalhadores do Estado pela falta de programação dos salários. "Farei isso com máxima prioridade e absoluta transparência", escreveu.

A dívida com os servidores de Minas é estimada em cerca de R$ 2,1 bilhões.

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