O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), pediu, nessa segunda-feira (26), ajuda ao governo federal para tirar do papel obras que fazem parte de suas promessas de campanha, inclusas no plano de governo da campanha à reeleição de 2012.
O socialista recebeu na prefeitura o relator do orçamento da União para o ano que vem, deputado federal Miguel Corrêa Júnior (PT), e o deputado Fábio Ramalho(PV), também integrante da Comissão que analisará a peça orçamentária.
De acordo com Miguel, entre os pedidos do prefeito estavam a inclusão, no orçamento, de recursos para viabilizar a construção de escolas infantis, as chamadas Umeis, a ampliação de postos de saúde e a infraestrutura básica para erguer unidades habitacionais.
Em agosto, ao inaugurar uma das unidades infantis, Lacerda prometeu abrir 34 mil vagas nas Umeis até o fim do mandato, em dezembro de 2016. “Temos 50 mil vagas, queremos chegar a 84 mil. Temos 39 escolas em obras e 18 a iniciar”, afirmou.
Já os postos de saúde seriam reformados e ampliados por meio de Parceria Público Privada. No entanto, a proposta ainda não saiu do papel. As obras pretendidas pelo prefeito fazem parte de sua plataforma de campanha.
Além de saúde e educação, o socialista busca ajuda do governo federal para construir a infraestrutura do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Em setembro, ele deve anunciar um programa habitacional de 10 mil novas unidades. O déficit habitacional da capital, de acordo com o próprio prefeito, é de 60 mil unidades.
Mobilidade
Durante a noite, os deputados estiveram reunidos com o governador Antonio Anastasia (PSDB) para ouvir as demandas do Estado. Anastasia teria cobrado agilidade em obras de mobilidade urbana como a duplicação da BR-381, a revitalização do anel rodoviário, a construção do rodoanel e a ampliação do metrô.
Grande parte destas obras serão contempladas no orçamento da União para 2014. Porém, o anúncio de recursos será feito pela presidente Dilma Rousseff (PT). A intenção é capitalizar eleitoralmente as grandes obras no Estado. Os recursos sairão justamente quando Dilma tentará a reeleição e o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (PT), disputará o governo de Minas.