No segundo bloco do debate da Rede Bandeirantes, os candidatos fizeram perguntas para outro candidato e dois temas polêmicos acabaram sendo colocados pelo candidato do PSOL, Carlos Giannazi: o mensalão, um dos maiores escândalos do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou a ser julgado hoje pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e a aliança fechada pelo PT com o PP de Paulo Maluf. Ao fazer a pergunta para o petista Fernando Haddad, o candidato do PSOL questionou o fato dele estar aliado com um político procurado pela Interpol e fazer parte de um partido que está sendo julgado pelo mensalão.
Sem citar nominalmente o nome de Maluf ou o mensalão, Haddad se defendeu. O petista disse que se aliou a partidos e não a pessoas, sem citar a polêmica aliança com o aliado Paulo Maluf, e invocou seus principais padrinhos políticos: a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E insistiu: "aliança se faz com partido político". Sobre o mensalão, Haddad também evitou falar deste escândalo, mas se defendeu, dizendo que é professor há 30 anos e dá aula de ética. "Tenho 11 anos de experiência pública e você (Giannazi) não vai encontrar nenhuma insinuação contra mim, com relação a denúncias sobre os cargos que ocupei", frisou o petista.
No início deste bloco, Paulinho do PDT perguntou para o tucano José Serra sobre a melhor distribuição para os empregos na Capital. "São Paulo tem hoje 6,5 milhões de trabalhadores, 75% desses empregos estão no centro da cidade. Você tem mais ou menos 4 milhões de pessoas que vão todos os dias para o centro. Como resolver isso?", indagou Paulinho. O tucano respondeu que o fundamental dessa questão da melhor distribuição dos empregos da cidade é ter uma estratégia que aponte nessa direção. "Uma coisa que já fizemos foram obras que propiciam à cidade uma maior integração econômica", citando como exemplo o Rodoanel.
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