Ministro da Justiça pede rapidez na apuração da morte de agente

Tiago Rogero
19/07/2012 às 20:12.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:41
 (Raphael Ribeiro/Jornal de Brasília)

(Raphael Ribeiro/Jornal de Brasília)

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pediu nesta quinta-feira (19) rapidez na investigação sobre o assassinato do agente da Polícia Federal (PF) Wilton Tapajós Macedo, morto a tiros na última terça-feira (17) quando visitava o túmulo dos pais, em Brasília. Cardozo evitou falar sobre os resultados da investigação até agora e afirmou que nenhuma hipótese está descartada, inclusive uma retaliação devido à participação do agente na operação Monte Carlo, que prendeu o empresário de jogos de azar, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

"Todas as hipóteses possíveis nesse caso obviamente estão sendo levadas em conta na investigação. No entanto, eu não posso fazer uma afirmação de qual tese ou hipótese me parece mais viável, isso seria leviano", disse o ministro, que participou no Rio do simpósio "Segurança em grandes eventos esportivos - A Experiência Alemã", promovido pela secretaria estadual de Segurança. "Uma boa investigação é aquela que não exclui nenhuma hipótese possível", afirmou.

Cardozo disse que a PF tem agido com "bastante presteza e rigor" na investigação, assim como a Polícia Civil do Distrito Federal. "A orientação que demos aos responsáveis pela investigação é que ajam com a maior rapidez possível para que possamos identificar as causas desse homicídio e seus autores. Até o momento, qualquer afirmação sobre causa e autores seria leviana", afirmou.
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