Ministro da Pesca esclarece manifestação da Comissão de Ética da Presidência

Hoje em Dia
21/05/2013 às 17:57.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:53

O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, respondeu nesta terça-feira (21) à uma manifestação do presidente da Comissão de Ética da Presidência da República, Américo Lacombe. Na segunda-feira, a comissão decidiu abrir um procedimento preliminar para apurar irregularidades em sua gestão, denunciadas pelo jornal O Globo e pela revista IstoÉ nos dias 14 e 10 de maio, respectivamente.

Veja a nota na íntegra

“Assim que foi publicada a  matéria da revista Isto É sobre a Fazenda Nova Canaã, encaminhei documentos à Advocacia Geral da União provando que era falsa. Prevendo e para evitar o já por todos conhecido uso político que se faz das bem intencionadas, porém politicamente ingênuas manifestações da Comissão de Ética da Presidência da República, a ela também enviei os mesmos documentos. À Advocacia Geral da União solicitei que ingressasse em juízo para o necessário direito de resposta, o que espero para breve. Da Comissão de Ética, que repito, enviei previamente os mesmos documentos, esperava que, uma vez os conhecendo, pudesse evitar precipitações que acabam por prejudicar o serviço público.

Hoje, para minha tristeza, vejo que pelo menos em parte foram inúteis minhas tentativas. Lamento, mas é o preço que os homens de bem pagam para merecer um lugar no coração do povo. Eles são supliciados sempre. Repito: não usei nenhum centavo de dinheiro público para produzir peixes na Fazenda Nova Canaã, onde há mais de dez anos centenas de crianças pobres do sertão da Bahia estudam, se alimentam, recebem uniforme e transporte escolar gratuito. A Fazenda Nova Canaã jamais recebeu ajuda do Governo. Seria até justo que ali se fizesse um projeto de aquicultura, porque se trata de uma entidade beneficente de utilidade publica municipal, estadual e federal. Ou será que as crianças pobres do sertão só podem comer calangos?  Mas não foi feito.  Deus tem provido e nada tem faltado a elas e aos que ali vivem. Finalmente, afirmo que é um dever e, mais que isso, um compromisso com a democracia prestar todos os esclarecimentos necessários. Confio no espírito público dos  brasileiros, que saberão separar os fatos de meras paixões da disputa política”.

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