Obama defende liberdade de culto e pede mais tolerância à China

AFP
06/02/2014 às 20:14.
Atualizado em 20/11/2021 às 15:51
 (Saul Loeb)

(Saul Loeb)

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta quinta-feira (6) liberdade de culto no mundo inteiro, afirmando que isso é um elemento essencial para a segurança nacional, e pediu para China e Mianmar demonstrarem mais tolerância.   "A história mostra que os países que respeitam os direitos de seu povo, incluindo a liberdade de culto, são os mais justos, mais pacíficos e mais prósperos", declarou Obama durante o "National Prayer Breakfast", um café da manhã organizado pelo Congresso que reúne funcionários do alto escalão político, econômico e militar.   "As nações que não respeitam esses direitos plantam as sementes da instabilidade, da violência e do extremismo", disse.    "Em consequência disso, a liberdade religiosa é importante para a segurança de nosso país", acrescentou.   O presidente referiu-se especificamente à situação da China, insistindo que "a realização de todo o potencial do país" necessita do "respeito aos direitos universais, incluindo os dos cristãos, dos budistas do Tibete e dos muçulmanos uigures".   Obama também disse que, durante seu encontro com o presidente de Mianmar, Thein Sein, intercedeu pelas minorias cristãs e muçulmanas.   Os dois países asiáticos registram violentos conflitos religiosos, que custaram a vida de dezenas de pessoas nos últimos anos.   O presidente dos Estados Unidos também pediu pela liberdade religiosa na Nigéria, no Sudão e no Sudão do Sul, e reforçou que um acordo de paz entre palestinos e israelenses deve garantir o livre acesso aos locais de culto em Jerusalém.

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