Para Cunha, questionamento sobre voto secreto era 'receio de derrota'

Estadão Conteúdo
08/12/2015 às 19:24.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:15
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

(Wilson Dias/Agência Brasil)

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), classificou nesta terça-feira (8), como "receio político de derrota" a reclamação de líderes governistas sobre a permissão para deputados criarem chapa avulsa para comissão especial do impeachment. Em entrevista coletiva, o peemedebista também rebateu as críticas de governistas sobre o fato de a votação ter sido secreta.

Cunha afirmou que a votação secreta está prevista no artigo 188, inciso 3, do Regimento Interno da Casa. "Estudei com a assessoria, vimos todos os precedentes e que não poderíamos fazer diferente. Se fizer diferente, significa dizer que a eleição da Mesa também não poderia ser secreta", ressaltou." Não tem nenhum procedimento diferente. Não sei qual e a preocupação de se ter o procedimento da eleição secreta. Talvez aí é um pouco mais de receio político de derrota", emendou.

Nesta terça-feira (8), o PCdoB recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar garantir que a votação para escolha dos integrantes da comissão especial do impeachment, na Câmara, fosse aberta e também para barrar a apresentação de chapa avulsa oposicionista.
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