ASUNCIÓN - O Paraguai agradeceu aos 26 países da OEA que o apoiaram na crise política que causou a destituição de Fernando Lugo da Presidência, no dia 22 de junho, e comemorou que o projeto de exclusão dessa organização impulsionado pelos países do Mercosul e da Unasul não tenha prosperado. "A sessão realizada hoje pelo Conselho Permanente evidenciou que não serão aplicadas sanções contra o Paraguai, como haviam planejado alguns governos, cada vez mais minoritários", ressaltou a Chancelaria paraguaia em um comunicado. "A grande maioria dos Estados prefere consolidar a democracia em nossos países com base no consenso e no diálogo, acima das ameaças, dos castigos e do isolamento", enfatizou o documento. O Ministério das Relações Exteriores transmitiu "o agradecimento da República do Paraguai aos governos dos países irmãos das Américas que atuaram com compreensão e respeito à realidade paraguaia". O manifesto fez referência à sessão de três horas do conselho que decidiu em Washington pelo envio de uma missão de observação para o fortalecimento do processo democrático e outra missão de observação das eleições presidenciais programadas para o dia 21 de abril de 2013.