Parecer paralelo defende que Cunha seja punido apenas com censura pública

Estadão Conteúdo
01/12/2015 às 19:00.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:10
 (Antônio Augusto)

(Antônio Augusto)

Enquanto não começa a ordem do dia no plenário da Câmara dos Deputados, membros do Conselho de Ética discutem agora se pode ser levado em conta o voto em separado do deputado Wellington Roberto (PR-BA). No parecer paralelo, o conselheiro defende que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seja apenas punido com censura pública. Ainda não foi divulgado o teor do voto em separado.

A cúpula do Conselho de Ética respondeu que, no momento da discussão da admissibilidade do processo por quebra de decoro parlamentar, não cabe discutir punição ao representado. O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), destacou que a análise de mérito virá numa próxima fase, que culminará com o debate sobre possível punição ao representado.

O relator Fausto Pinato (PRB-SP) disse que um voto em separado apenas "tumultua" o colegiado e pediu que o parecer de Wellington seja anulado. "A meu ver seu voto em separado não é fruto de ignorância jurídica, mas sim fruto de estratégia com única finalidade de criar embaraço neste Conselho e plantar nulidade processual para tentar retardar o andamento do processo, comportamento este reprovável, lamentável e repudiado por todos os brasileiros", declarou.
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