Minas Gerais terá quatro candidatos ao Palácio Tiradentes, mas PSDB e PT garantem a polarização do pleito que irá escolher o próximo governador. No último dia para a realização das convenções partidárias – responsáveis pela definição das chapas –, os tucanos acertaram o lançamento do ex-ministro Pimenta da Veiga em aliança envolvendo 20 partidos (além do PSDB, DEM, PDT, PEN, PHS, PMN, PP, PPS, PR, PRP, PSC, PSD, PSDC, PSL, PTB, PTC, PTdoB, PTN, PV e Solidariedade). O vice será o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro (PP).
Já o PT terá nas urnas o nome do ex-ministro Fernando Pimentel com o apoio de quatro legendas (PMDB, PROS, PCdoB e PRB). Como vice, o petista terá o ex-ministro da Agricultura Antônio Andrade (PMDB).
Os eleitores verão Pimenta da Veiga por um tempo maior na propaganda da televisão e do rádio. Terá 14 minutos e 22 segundos. Fernando Pimentel ficará com 10 minutos e 11 segundos.
O PSB, partido do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, vai lançar o ex-deputado Tarcísio Delgado. A ideia é dar palanque ao presidenciável Eduardo Campos. O PSB possui 1 minuto e 28 segundos de tempo de televisão. A outra alternativa aos eleitores é a candidatura de Fidelis Alcântara (PSOL).
Coligações
Segundo o presidente do PSDB de Minas, Marcus Pestana, o partido vai fechar um chapão com DEM, PP, PR, PSD e SDD para a Câmara dos Deputados, e com DEM, PP e SDD para a Assembleia Legislativa. Os outros partidos da aliança de Pimenta da Veiga vão se dividir em três ou quatro chapas para proporcional.
O partido planeja, para o início da campanha, previsto para dia 6, tornar a biografia de Pimenta mais conhecida, associando-o a um “exemplo de boa gestão”. “Vamos expor esse lado, sua biografia como prefeito, ministro, deputado e sua proximidade com Aécio Neves”, explicou Pestana.
Já a aliança de Fernando Pimentel fechará duas chapas. Em nível estadual, vão se unir PT, PMDB, PRB e PROS. Em nível federal essas mesmas legendas somadas ao PCdoB.