Prefeito turbinará OP digital para se defender de críticas

Ana Flávia Gussen - Do Hoje em Dia
10/07/2012 às 07:29.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:26
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

O prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) pediu à sua equipe que dê carga total no orçamento participativo digital nos próximos dias. O programa, criado em 1993 durante a gestão de Patrus Ananias (PT), seu principal opositor nesse pleito, foi alvo de críticas em seus dois primeiros anos de governo, devido à baixa aplicação de recursos.   Na segunda-feira (9), durante a primeira reunião oficial com sua equipe de campanha, em um restaurante da capital, Lacerda cobrou que sejam eleitos os novos delegados do OP e declarou que serão aplicados R$130 milhões em obras escolhidas pela população no próximo biênio.   “Não queremos que o Orçamento Participativo perca força. Vamos trabalhar em cima das obras e não vamos deixar brechas para críticas. Nosso OP conta com R$130 milhões em obras para todas as regionais nos próximos dois anos e ele precisa ser reforçado”, declarou a deputados, secretários de estado e dirigentes representantes dos 18 partidos de sua aliança.   Além de evitar municiar a oposição com críticas ao orçamento participativo, Lacerda também garantiu que o candidato petista não vai conseguir atacar duas áreas que também são bandeiras de Patrus: cultural e social.   Lacerda garante que nos próximos dias a campanha já estará na rua. “As negociações em torno da proporcional, assim como em 2008, quando fomos para a rua no dia 15, atrasaram. Mas hoje já abrimos a conta”.   O prefeito anunciou o ex-secretário de Serviços Urbanos e ex-diretor da Construtel no Chile, Pier Senesi, como coordenador da campanha e da parte financeira, cargo que também ocupou em 2008.

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