Presidente Dilma enfrenta protesto no Norte de Minas e garante emprego

Girleno Alencar - Do Hoje em Dia
10/08/2012 às 20:11.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:22
 (Dione Afonso)

(Dione Afonso)

RIO PARDO DE MINAS – Em visita ao Norte de Minas, onde foi anunciar investimentos do programa Brasil Sorridente, a presidente Dilma Rousseff enfrentou protestos de grevistas e assegurou nesta sexta-feira (10) que se esforçará para garantir o emprego dos brasileiros, mesmo com a crise que afeta a economia mundial.  Ela destacou a importância de políticas para quem não tem estabilidade no emprego, em resposta aos grevistas federais, que o vaiaram na praça Marechal Deodoro. As vaias chegaram a interromper o discurso de Dilma e sua assessoria precisou aumentar o volume do serviço de som para abafar os gritos de um grupo de aproximadamente 20 pessoas.    O prefeito Antônio Pinheiro da Cruz (PRTB) pediu aos moradores para aplaudirem a presidente, buscando encobrir os gritos dos manifestantes. Inicialmente, eles foram retidos na avenida Sete de Setembro, para não terem acesso à praça Marechal Deodoro.    Adversários do prefeito Antônio Pinheiro da Cruz, de Rio Pardo de Minas, os petistas da cidade tentaram se encontrar com a presidente na sede do Diretório Municipal, mas sem sucesso. Irritada com as vaias dos manifestantes, Dilma Rousseff deixou a cidade sem nem mesmo falar com a imprensa.    Pedidos   O prefeito Denerval Germano da Cruz, de Taiobeiras, entregou um abaixo assinado de oito prefeitos do Norte de Minas, pedindo a retomada das obras da barragem de Berizal, que perenizará o rio Pardo. A obra está embargada desde 2010.    O secretário de Desenvolvimento do Norte e Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Gil Pereira, fez pedido para a duplicação da BR-251, para a criação da Universidade Federal do Norte de Minas e a inclusão de todos municípios mineiros da área da seca no Programa Água para Todos, que atende apenas 75 municípios.   Salinas   A primeira parada da presidente Dilma Rousseff na região Norte do Estado ocorreu em Salinas, onde nasceu o movimento “Lulécio” e “Dilmasia”, que defendia os votos em Lula e Aécio Neves em 2006 e Dilma e Anastasia em 2010. Ela foi recebida pelo prefeito José Prates, do PTB, um antigo companheiro de lutas armadas e com petistas da cidade, rivais do prefeito.

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