Principais advogados do mensalão voltam ao plenário com início da fase de votos

Débora Zampier - Agência Brasil
16/08/2012 às 15:14.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:30

  BRASÍLIA – O início dos votos no processo do mensalão trouxe de volta ao Supremo Tribunal Federal (STF) vários advogados do caso que deixaram de frequentar o plenário nos últimos dias de sustentações orais. Nesta quinta-feira (16), os principais criminalistas do país circularam pelo salão antes do início da sessão conversando entre si e com jornalistas que aguardavam a retomada do julgamento.   Entre os advogados que vieram conferir pessoalmente o início da votação estão Márcio Thomaz Bastos, que defende José Roberto Salgado; José Luís de Oliveira Lima, que representa José Dirceu; Marcelo Leonardo, defensor de Marcos Valério; Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, representante de Duda Mendonça e Zilmar Fernandes; Arnaldo Malheiros Filho, que defende Delúbio Soares; Antonio Pitombo, que defende os réus Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg; José Carlos dias, advogado de Kátia Rabello; e Luiz Fernando Pacheco, defensor de José Genoino.   Nesta fase do processo, uma das primeiras providências dos ministros será definir como será a sequência de votação, questão que pode interferir diretamente no resultado do julgamento, já que é preciso levar em conta a proximidade da aposentadoria do ministro Cezar Peluso. Ele se aposenta compulsoriamente daqui a 15 dias, e sua participação só é garantida se ele puder adiantar seu voto – na ordem normal, ele é o sétimo a se pronunciar.   De acordo com a tradição do STF, é o relator que dá a configuração do julgamento seguindo a estrutura de seu voto. Após a sessão de ontem (15), jornalistas perguntaram ao relator se a disposição de seu voto poderia causar polêmica. “Não posso dizer isso porque ainda nem revelei como irei votar”, respondeu.   A partir desta quinta-feira, o julgamento não terá mais sessões diárias – como na primeira fase, quando os advogados dos 38 réus apresentaram a defesa na tribuna – apenas às segundas, quartas e quintas-feiras. Ainda não há previsão de quando o julgamento será concluído.

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