Protesto por impeachment reúne 2.500 pessoas em Ribeirão Preto

Estadão Conteúdo
13/12/2015 às 14:03.
Atualizado em 17/11/2021 às 03:19
 (FERNANDO CALZZANI/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

(FERNANDO CALZZANI/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

O protesto pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) reuniu 2.500 pessoas em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, segundo a Polícia Militar. O número ficou bem abaixo das manifestações ocorridas em 15 de março e 12 de abril, por exemplo, quando até 40 mil manifestantes estiveram nas ruas da cidade. Os organizadores discordam da PM e falam em até 10 mil presentes no evento de hoje.

"A PM conta cerca de 400 pessoas por quarteirão e foram oito quarteirões. Mas muitos estavam com pouca gente e temos de descontar ainda carros de som e uma bandeira que ocuparam espaços. Por isso, nosso número é de 2.500 pessoas", disse o capitão Henrique Carvalho, da PM, ao Broadcast.

Além disso, por conta da chuva no final do evento, muito manifestantes dispersaram antes mesmo do ato de encerramento do protesto, na junção de três das mais movimentadas avenidas da cidade paulista. Não houve qualquer incidente e, ao contrário dos outros atos, o protesto de hoje priorizou apenas o pedido de impeachment de Dilma, poupando outros políticos e até mesmo o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou o encaminhamento da proposta no Legislativo.

Marcado para começar às 10 horas, o movimento reunia no horário apenas cerca de 100 pessoas na Praça XV, região central de Ribeirão Preto. Por volta das 11 horas, após lideranças da manifestação - organizada pelos movimentos Brasil Limpo e Vem pra Rua - solicitarem aos presentes que convocassem amigos pelo WhatsApp, a passeata começou.

Em cima de um trio elétrico, um cover de Michael Jackson dançava uma paródia da música "Thriller", do cantor norte-americano morto em junho de 2009. Em vez de "Thriller/Thriller night", a parte mais popular do refrão dizia "Impeachment/Impeachment Já".

Além de não haver incidentes, o comércio na região central funcionou normalmente, com clientes em busca de compras dos presentes no penúltimo final de semana ante do Natal se misturando aos manifestantes.
http://www.estadao.com.br

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