PSTU e PSOL confirmam união com o lançamento da Frente de Esquerda

Tatiana Moraes/Hoje em Dia
29/06/2014 às 09:52.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:11
 (Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

(Eugênio Moraes/Hoje em Dia)

A Frente de Esquerda em Minas foi oficializada ontem, durante convenção estadual do PSTU, re[/LEAD]alizada no Centro de Belo Horizonte. Composta por PSTU e PSOL, a frente oficializou o candidato Fidélis Alcântara (PSOL) para o governo e a professora Victoria Mello (PSTU) como vice. O objetivo é juntar forças para fazer frente às candidaturas de PT e PSDB.   Vanessa Portugal, várias vezes candidata a cargos majoritários pelo PSTU, foi confirmada como candidata a deputada estadual, cargo que disputará pela primeira vez. Para o Senado, Geraldo Batata será a opção da Frente de Esquerda.   De acordo com Fidélis, a coligação tem como foco a luta contra as desigualdades sociais e pelo direito à terra.    “Trabalhamos com eixos fortes para garantir a qualidade de vida da população urbana e do homem do campo”, disse. Ainda de acordo com ele, também serão priorizados os direitos básicos –como saúde, educação e moradia– e o plantio eco sustentável a partir da agricultura familiar.   Outro ponto destacado pelo candidato foi a necessidade de uma auditoria na dívida do governo de Minas Gerais com a União. “A dívida consome mais de 40% dos impostos do Estado, por isso é necessário uma revisão”, disse.    Iniciada em 1997 e 1998, a dívida será financiada até 2028, com possibilidade de ser estendida até 2038. A troca do indexador da dívida, o IGP-DI, foi defendido pelo candidato.    Segundo Fidélis, em 1998 o governo devia à União pouco mais de R$ 14 bilhões. Hoje essa dívida estaria em torno de R$ 55 bilhões devido ao juro de 7,5% ao ano.

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