Segundo bloco é marcado por perguntas diretas, com os "grandes" se questionando

Bruno Moreno - Hoje em Dia
26/08/2014 às 23:33.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:57
 (ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO)

(ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO)

O segundo bloco do debate da TV Bandeirantes entre os candidatos à Presidência da República, na noite desta terça (26), foi o momento de os candidatos fazerem perguntas para os concorrentes, com direito a réplica e tréplica.   Primeiro, Marina perguntou a Dilma sobre o que foi feito para responder às demandas das manifestações de junho. Dilma disse ter feito pactos pela educação e investido em mobilidade. Na réplica, Marina afirmou que é preciso reconhecer os problemas, e criticou as ações da presidente. “Esse Brasil que a presidente Dilma apresentou colorido, quase cinematográfico, não existe. A reforma política virou troca de ministros. Vivemos uma situação de penúria na educação, na segurança”. Dilma rebateu que foi enviado ao congresso um projeto de reforma política.   Na sequência, Dilma perguntou a Aécio se adotaria as mesmas medidas de FHC. Aécio disse que quem 'fala olhando para trás é porque tem receio de olhar o futuro'. "Tenho dito que estamos preparados para fazer o Brasil voltar a crescer. Apenas no governo da senhora um milhão e 200 mil postos de trabalho foram embora. O governo do PT surfou e se deu bem com as medidas tomadas pelo PSDB". Dilma disse que governo do PSDB quebrou o Brasil 3 vezes. “Estou gerando 5,6 milhões de empregos. Os números não podem ser enganosos”.   Depois, o pastor Everaldo perguntou a Dilma sobre os investimentos no porto em Cuba. Dilma disse que “é muito mais positivo financiar atividades de empresas brasileiras abrindo portos em Cuba. Portos que vão ser geridos por empresas holandesas. A política externa brasileira deu um passo positivo". Everaldo disse que, no seu governo, o dinheiro do trabalhador brasileiro vai ficar no Brasil para financiar portos brasileiros.   Eduardo Jorge pergunta para Aécio sobre aborto. Aécio disse que não vai modificar a legislação. “Defendo que haja cada vez mais informação, sobretudo para as mulheres de mais baixa renda que não têm acesso a anticoncepcionais. Nessa questão sobre aborto, prefiro manter a legislação como está”. Eduardo afirmou que a legislação atual é cruel e coloca mulheres à própria sorte. “Não é possível, Aécio, que o Brasil vai ser um dos últimos países a abolir essa lei repressiva”.   Aécio questionou Marina por se apresentar como a nova política. Marina disse que se sente coerente. “Defender a nova política é combater a polarização do PT e PSDB, que já deram o que tinha que dar. Mantive a coerência. Quando digo que não quero governar com os nomes do PT, do PSDB, do PMDB, é porque existem  pessoas boas em todos os partidos, mas elas estão no banco de reserva". Marina diz que vai tirar do banco de reservas Pedro Simon e Eduardo Suplicy, por exemplo. Aécio retrucou, dizendo que a “boa política supõe coerência. Estou aqui acreditando no que sempre acreditei. Que as privatizações eram essenciais para alavancar o país, estabilidade econômica. Seu partido (na época o PT) foi contra”.   Levy Fidelix questionou Marina sobre sua relação com a banqueira Neva Setubal e com o dono da Natura, Guilherme Leal. Marina disse que eles são boas pessoas e têm boas ideias.   Por fim, Luciana Genro questionou o pastor Everaldo sobre discriminação sexual e crimes contra homossexuais no país. Everaldo afirmou que não tem preconceitos.

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