A segurança pública e gestão foram os temas prioritários do primeiro bloco do debate dos candidatos à prefeitura de Porto Alegre na Rádio e Televisão Bandeirantes nesta quinta-feira à noite. Adão Villaverde (PT) acusou a prefeitura de não buscar recursos para a segurança e prometeu fazer do tema sua prioridade. O prefeito José Fortunati (PDT), candidato à reeleição, rebateu lembrando que o governo estadual, do partido de Villaverde, não faz sua parte, mantendo apenas 2,6 mil policiais militares na cidade, quando o recomendável seria 5 mil. E desafiou o petista a ir às vilas ver o que está sendo feito. Manuela D'Ávila (PC do B) perguntou a Villaverde se é correto atribuir ao governo do Estado as estatísticas de criminalidade no município, mantendo o tema na pauta e abrindo espaço para ambos criticarem Fortunati.
O prefeito aproveitou uma pergunta que fez a Roberto Robaina (PSOL) para criticar a direção do Grupo Hospitalar Conceição, composta por filiados ao PT de Villaverde e ao PC do B de Manuela, por supostas falhas da gestão. Tanto Robaina quanto Érico Correa (PSTU) reclamaram dos gastos do município com a Copa do Mundo sugerindo que o dinheiro deveria ser destinado à saúde e programas sociais. Wambert Di Lorenzo (PSDB) sustentou que é o único candidato de oposição, atribuindo a todos os outros alguma ligação com o governo estadual ou federal. Jocelin Azambuja (PSL) defendeu a educação como prioridade de todos os governos. Temas que vêm dominando o debate político nacional, como o julgamento dos réus do Mensalão e o caso Cachoeira, não foram abordados pelos candidatos.
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