Sem obras, presidente Dilma volta nesta segunda a BH

Ana Flávia Gussen
15/04/2013 às 07:23.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:49
 (Jacques Brinon/AFP)

(Jacques Brinon/AFP)

Enquanto os mineiros assistem às antigas demandas do Estado serem proteladas pelo governo federal, aliados e oposicionistas da presidente Dilma Rousseff (PT) vão aproveitar a visita da petista a Belo Horizonte para reforçar as cobranças.

O déficit de investimentos em Minas Gerais é mais sentido na área de infraestrutura e transportes, uma vez que o Estado possui a maior malha rodoviária do País e é apenas o 13º em repasses.

A duplicação e revitalização da BR–381, a “Rodovia da Morte”, sempre citada pela presidente em seus discursos, está há décadas no papel. No mês passado, o governo federal publicou o edital de licitação do trecho Belo Horizonte/Governador Valadares, porém ainda não há data para o início das obras.

As BRs 040 e 265 também estão no ranking das mais perigosas do país. A expansão do metrô em Belo Horizonte e a revitalização do Anel Rodoviário também são investimentos aguardados pelos mineiros e também não saíram do papel.

Seca

Entra ano e sai ano, prefeitos da área da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) cumprem o papel de ir ao Palácio do Planalto em busca de investimentos contra a seca. Por outro lado, obras federais estão inacabadas há anos e consomem cada vez mais dinheiro. É o caso da barragem de Berizal, Norte de Minas, que está há 14 anos em “construção” e já consumiu mais de R$100 milhões.

A “lista de pedidos” municiará a oposição, que dará coletiva de imprensa, na terça-feira, para criticar a presidente e o governo federal.  

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